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​Polícia do Paraná não se inibe com facção criminosa

A cúpula da polícia do Paraná reiterou nesta semana que está preparada para possíveis incursões e ações de membros da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) no eixo Londrina-Apucarana-Maringá.Conforme autoridades da área de seguran

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.10.2015, 22:53:00 Editado em 27.04.2020, 19:56:16
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A cúpula da polícia do Paraná reiterou nesta semana que está preparada para possíveis incursões e ações de membros da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) no eixo Londrina-Apucarana-Maringá.

Conforme autoridades da área de segurança, na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), no minipresídio da 9ª SDP, na Cadeia Pública de Sarandi na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) e no minipresídio de Apucarana é notória a existência de membros ou simpatizantes do PCC. Os que não aderiram à facção criaram suas próprias organizações com forma de se proteger de possíveis ataques.

SEM REPRESÁLIA - Já em Apucarana, um fugitivo do minipresídio acusado de praticar diversos assaltos na região seria integrante do PCC, conforme relato extra-oficial da própria polícia. Ele foi morto em confronto há alguns anos e, na oportunidade, seis comparsas do bandido acabaram presos. Com eles a polícia apreendeu um arsenal que incluía várias pistolas e um revólver calibre 44. Dias depois da morte do criminoso, a polícia de Apucarana começou a receber telefonemas ameaçadores, dando conta que integrantes da corporação que participaram da operação que resultou na morte do marginal já "estariam jurados", mas nenhuma represália foi consumada.  

Alguns policiais afirmam, no entanto, que a imprensa teria parcela de culpa do fortalecimento da facção criminosa na região. De acordo com eles, a superexposição do PCC na mídia fez com que muitos marginais atentassem para o fato de que a organização em grupos era a melhor forma de enfrentar a repressão policial dentro e fora dos presídios.

Policiais que pediram para ficar no anonimato revelaram, no entanto, que uma há ordem expressa da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) para não falar sobre a presença do PCC no Estado. Barroso, entretanto, nega esse tipo de ordem. A assessoria de imprensa Sesp, no entanto, não confirma as denúncias de que organizações criminosas de outros estados estariam agindo e recrutando pessoas no Paraná. 

Lideranças no Estado estão na prisão

Os principais líderes do PCC no Paraná estão presos. A afirmação é de um experiente policial do Paraná que hoje está aposentado, mas continua ligado às questões da área de segurança. A informação partiu da cidade de Londrina, onde segundo essa fonte, há uma célula instalada da facção criminosa, assim como em Foz do Iguaçu e Guaíra.

"Isso é que concluiu um trabalho de pesquisa dos órgãos de segurança. O plano do PCC é se instalar de forma efetiva em Londrina e Foz do Iguaçu, mas aqui no Paraná a facção criminosa é fraca, os três principais líderes estão presos e a polícia está muito bem preparada para evitar qualquer investida nesse sentido", disse o policial aposentado.

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Ele lembra que em meados de maio de 2006, o PCC promoveu 80 rebeliões simultâneas em presídios de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, e 281 ataques a policiais civis, militares e da guarda municipal paulistana. Isso aconteceu depois que o governo paulista decidiu transferir 765 detentos ligados ao PCC para o presídio de Presidente Venceslau (Oeste paulista).

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