CURITIBA, PR, 5 de março (Folhapress) - O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), defendeu hoje o trabalho da Polícia Civil do Estado e disse que confia na investigação sobre as mortes na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) geral do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, que levou quatro médicos e uma enfermeira à prisão sob suspeita de homicídio de pacientes.
"Confio muito no trabalho da polícia", afirmou Richa, em um evento público. "São denúncias gravíssimas, que devem ser apuradas com todo rigor e independência. As nossas polícias são preparadas para isso."
O inquérito policial tem sido alvo de ataques dos advogados de defesa dos presos, que dizem que essa será "a maior gafe da história da Polícia Civil". Eles sustentam que a investigação não conseguiu provar a materialidade dos supostos crimes. Todos os presos negam as acusações.
Na semana passada, veio a público um erro de transcrição da polícia. Ao transcrever uma fala da chefe da UTI, Virgínia Helena Soares de Souza, a polícia usou o termo "assassinar", em vez de "raciocinar".
Richa afirmou não acreditar em erros da investigação e destacou que a Justiça também tem acompanhado o inquérito.
"É importante destacar que o Judiciário está a par de tudo. Os mandados de prisão foram expedidos pelo Judiciário, e o Ministério Público tem acompanhado desde o início tudo o que tem acontecido. Será uma investigação justa", disse.
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.03.2013, 16:36:00 Editado em 27.04.2020, 20:33:17
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